quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Pálpebras caladas

Pálpebras caladas Vivo em busca de inspiração para que eu nunca perca a sensibilidade que é viver. São tantos gritos de clamor internos que minha alma inquietante busca, mesmo no cair de pálpebras, sonhos dissimulados a ter respostas que belas palavras que se expelem de bocas alheias e da própria seriam incapazes de pronunciar. O medo é como o acelerar de um coração que clama por mais duradouros momentos de felicidade. A sensação de preparatório gera estranheza, pois sempre que nos sentimos fortes para tal nos engessamos na medíocre sensibilidade de sempre deixar tudo como esta. Deviríamos ser mais territorialistas e nômades, para que a sede do aprender ultrapasse a simples marca humana de vinte e quatro horas, sete dias por semana, trinta dias mensais e trezentos e sessenta e cinco dias anuais, a inteligência seria em quebrar essa barreira e se limitar a caminhar em direção a se tornar cada dia mais maduro, como belas frutas que de alguma maneira cumprem o belo dever de alimentar e se assim nos tornamos vamos alimentar alma, essa sim é eterna e a divisão de conhecimento para com os outros é a maior inteligência em somar a capacidade de se doar sempre. Fábio de Oliveira Assunção Fafa